quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ato contra a privatização da água e contra o fim da meia passagem

Galera, logo mais, às 10h, teremos um grande protesto na Cãmara Municipal contra a privatização da água. Um assunto que parecia morto e enterrado, volta para assombrar o povo pobre e trabalhador de Belém. Justamente os mais carentes serão prejudicados caso esse projeto avance.

Esse fantasma, chamado privatização, só voltou a fazer assombração, pois dessa vez, o insano e corrupto prefeito de Belém e inimigo número um do povo, Duciomal Costa, agora conta com o apoio da governdora do Estado Ana Júlia Carepa, que orientou a bancada petista a votar nesse projeto. Tudo porque a aprovação desse doentio projeto, está dentro dos acordos feitos entre Ana Júlia/PT e Duciomar/PTB para que este último possa apoiar a reeleição da governadora.
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Outro protesto público hoje será às 17h, em frente à escola Ulysses Guimarães, na av. José Malcher. O objetivo é o de ampliar a redução da passagem de ônibus para toda a região Metropolitana de Belém, pois só está valendo o valor de R$1,70 na capital, assim como estaremos lá denunciando o ato nocivo e reacionário do prefeito de Ananindeua, em conluio com a patronal do ônibus, que quer acabar com a MEIA-PASSAGEM.

Precisamos de todos lá para que esses projetos sejam impedidos. Só com muita unidade de todos os setores coerentes e consequentes em Belém, poderemos derrubar essas propostas criminosas. Todos lá!

terça-feira, 29 de junho de 2010

O nazismo sionista


Por Rolando Lazarte em 01/06/2010

Os últimos acontecimentos no Oriente Médio, envolvendo mais um dos infindáveis atos terroristas de um estado que se diz constantemente ameaçado por terroristas, obrigam a algumas reflexões. O mundo constata, não sem estupor, que a lei do mais forte continua a preponderar nas relações internacionais, sem qualquer contrapeso das Nações Unidas, mais uma vez a reboque dos interesses dos que mandam.

Isto não é novidade, em se tratando de Israel na sua política de genocídio contra o povo palestino. Mas isto, mesmo não sendo novo, nos leva a refletir sobre por que algumas culturas e povos que foram objeto de terrorismo de estado, tornam-se terroristas de estado. Israel mantém uma relação violenta com os palestinos desde a sua criação, e isto não é por acaso.

Um estado de guerra permanente interessa a quem vive da guerra e para a guerra, os fabricantes de armas e os países cujos governos vivem do terror. Da ameaça de guerra e da guerra. Leia-se: Estados Unidos, Inglaterra, e seus sócios: França, Alemanha, etc. E ao mundo, o que interessa?

O Brasil tem entrado no cenário internacional, a través da figura e da atuação do presidente Lula, para tentar o que não querem os senhores e senhoras da guerra: o diálogo, a escuta do outro, a negociação.

As Nações Unidas dizem condenar a matança israelense dos que navegavam na barca atacada, que levava ajuda humanitária para os palestinos em Gaza. Uma condena que não condena, não é condena, todos sabemos. A ordem política internacional, na contramão da ampla caminhada da sociedade civil em prol dos direitos humanos e da coexistência pacífica entre os diferentes, continua na perspectiva e sob a égide da lei do mais forte, da prepotência, da mentira, da enganação, da impunidade. Esta nova matança judaica não pode nem deve permanecer impune. O nazismo que se esconde sob as práticas do estado sionista, deve ser condenado pelo mundo inteiro, como o está sendo.

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Novos Baianos - Mistério do Planeta

A verdade sobre a campanha contra as reparações a perseguidos políticos

Por Celso Lungaretti em 29/06/2010
Por três dias seguidos, o vetusto jornalão O Estado de S. Paulo faz lobby descarado contra o programa de reparações às vítimas da ditadura de 1964/85, pressionando o Tribunal de Contas da União a acatar uma proposta de redução de benefícios identificada com as posições das viúvas da ditadura, dos sites goebbelianos e das correntes virtuais de extrema-direita.

É a velha tabelinha entre uma determinada autoridade e a imprensa afinada com sua ideologia, tentando empurrar os acontecimentos na direção que agrada a ambos. Não se trata nem da repetição da História como farsa, embora o Estadão já tenha feito idêntica tentativa de detonar a anistia federal em 2004, daquela vez acompanhado em alto estilo pela imprensa burguesa. Só que já era uma cruzada farsesca, pois distorcia totalmente os fatos para encaixarem-se na imagem demagógica que se queria passar ao público. Então, o que temos agora é, isto sim, a repetição da farsa como encenação de mafuá.

A campanha começou com o destaque exageradíssimo dado ao assunto no domingo (27/06): matéria de capa, com direito a página inteira e nada menos do que cinco retrancas.
No texto principal, ficamos sabendo que Marinus Marsico, procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, quer que sejam revistos, “por ora”, 9.371 benefícios já concedidos desde a promulgação da lei respectiva em 2002. Por quê? Porque “a revisão poderá gerar uma economia de milhões de reais aos cofres públicos”, diz o procurador. Ora, isto não é nem nunca foi argumento aceitável numa democracia.

Reduzem-se benefícios quando são injustificados, não para amenizar problemas de caixa dos governos. E em nenhum dos textos do
Estadão são honestamente apresentados os critérios do programa. Tratou-se de uma iniciativa pioneira no Brasil, seguindo as recomendações da Organização das Nações Unidas para países que saem de ditaduras. A Comissão de Anistia foi constituída em 2002 para identificar os cidadãos que sofreram graves danos de ordem física, psicológica, moral e profissional como consequência do arbítrio instaurado no Brasil entre 1964 e 1985, recomendando ao ministro da Justiça a reparação adequada em cada caso. As regras do programa são as seguintes:

  • para quem comprova terem seus direitos sido atingidos apenas em termos físicos e/ou psicológicos e/ou morais, é concedida uma indenização em parcela única (que o procurador Marsico não questiona);
  • quem, ademais, teve sua trajetória profissional comprometida pelo estado de exceção, faz jus a uma pensão mensal e a uma indenização retroativa referente às décadas transcorridas entre a lesão a seus direitos e o início do recebimento da reparação.
Isto se aplica, principalmente, àqueles que foram afastados do serviço público, de instituições subordinadas ou vinculadas ao Estado e das Forças Armadas por terem opiniões diferentes das dos golpistas encastelados no poder. Tal caça às bruxas, inconcebível e inaceitável no século XX, privou dezenas de milhares de cidadãos do seu emprego legítimo. E houve também casos de indivíduos que perderam seu trabalho na iniciativa privada em função de perseguições políticas, como o jornalista Carlos Heitor Cony (o Correio da Manhã foi obrigado a demiti-lo) e os também jornalistas Jaguar e Ziraldo, cujo Pasquim foi sufocado pela ditadura por meio de prisões arbitrárias dos integrantes da equipe, censura que atingia as raias do grotesco e terríveis pressões econômicas.

Por se referirem a cidadãos prósperos e famosos, estes três casos chocaram a opinião pública. Mas, a página virtual do programa está à disposição de todos e uma análise criteriosa das reparações já aprovadas permitirá a qualquer interessado verificar que os benefícios duvidosos nem de longe são 9.731. Não chegam sequer a uma centena.
O procurador Marsico e o Estadão pinçam casos isolados para dar a impressão de que os demais seguem todos o mesmo diapasão, O QUE NÃO É VERDADE. Meu caso foi considerado, pelo então presidente da Comissão da Anistia, Marcello Lavènere, o mais dramático que o colegiado já havia julgado até aquele final de 2005. Exatamente por isto, tive de ficar conhecendo em profundidade o programa, pois não tinha como pagar advogado e travei minha luta sozinho. Afirmo, com total conhecimento de causa, que houve distorções e equívocos, como em todas as ações humanas, mas numa escala imensamente inferior à que o procurador alega.

O QUE SE DIZ E O QUE SE OMITE
SOBRE A PENSÃO DA VIÚVA LAMARCA

O viés ideológico desse ataque ao programa salta aos olhos quando procurador e jornalão questionam o benefício concedido a Maria Pavan Lamarca, viúva do ex-capitão Carlos Lamarca, que “desertou do Exército, virou guerrilheiro e foi morto em 1971″, segundo a reportagem.

Leia mais clicando aqui.

Crise econômica, alimentar e ambiental ameaça parcela mais pobre da população mundial

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: o “bilhão de baixo” from UNIC Rio on Vimeo.



fonte: http://vimeo.com/12658513

domingo, 27 de junho de 2010

Será necessária greve de fome no Amapá contra Sarney?

NO AMAPÁ DEFENDEMOS O PSOL DE CARA PRÓPRIA.

NÃO À COLIGAÇÃO COM O PTB DE ROBERTO JEFERSON!

“Nossa base programática não pode deixar de se pautar num princípio: O resgate da independência política dos trabalhadores e excluídos. Não estamos formando um novo partido para estimular a conciliação de classes. Nossas alianças para construir um projeto alternativo tem que ser as que busquem soldar a unidade entre os setores do povo trabalhador.” (Parte I – Bases do programa estratégico do PSOL)

“É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão”

Nessas eleições defendemos um PSOL de cara própria, das lutas e da independência política dos trabalhadores e do povo Amapaense! Contra a proposta de coligação com o PTB de Lucas Barreto, apresentando uma alternativa clara frente a falsa oposição ao governo de Pedro Paulo apresentada pela coligação PSB/PT.

Como diz Ivan Valente (Dep. Federal – PSOL/SP): “O PSOL é pequeno, mas tem responsabilidade imensa. Ele coloca debates e posições que nenhum outro partido põe. Agora precisamos concentrar nossa energia para fora, apresentando uma alternativa de esquerda para o Brasil, contra a falsa polarização representada pelas candidaturas de Dilma e Serra”. Desta forma, devemos ser uníssonos com Plínio, nosso candidato à Presidência da República quando “Queremos transformar a realidade. Este é o nosso desafio. Falar a verdade e plantar a semente do socialismo em nossa sociedade”.

FALAR A VERDADE AO POVO: LUCAS BARRETO É CAPACHO DE SARNEY!

Por isso são inaceitáveis os acordos que está construindo o companheiro Randolfe (presidente do PSOL/AP) com o PTB de Lucas Barreto. Entendemos a preocupação do companheiro para tentar evitar que o PSOL se enfraqueça na política estadual, mas isso não pode de forma alguma justificar que se abandone o programa e princípios do PSOL e nos leve a fazer campanha ao Governo do Estado para o candidato do PTB.

Pois, caso esta proposta vingue, será um desastre para o partido no estado, em nível nacional e para a campanha de Plínio. Nenhuma vaga parlamentar, justifica o custo político de nos enlamearmos no mesmo chiqueiro das velhas oligarquias amapaenses, destruindo o nosso PSOL e enganando nosso povo! o nosso compromisso como militantes socialistas é com as necessidades do povo trabalhador.

Lucas Barreto, se diz independente. Mas será mesmo? Não é o PTB um dos principais partidos envolvidos nacionalmente no escândalo do Mensalão de Dirceu e Roberto Jeferson? Não é o próprio Lucas Barreto aquele que apareceu envolvido no escândalo dos Atos Secretos do Senado? Inclusive, ele mesmo não nega sua boa relação com Sarney, o qual já declarou que Lucas é seu candidato ao Governo do Estado do Amapá. Pesa ainda nesta balança, um fato ainda não confirmado ou que falta vir à tona, mas que já é comentado entre os apoiadores da campanha de Lucas: seu financiamento por Eike Batista, o megaloempresário do ramo da mineração, o qual apareceu junto com Sarney pego nas operações da Polícia Federal Toque de Midas e Operação Navalha 1 e 2.

Por fim, o PSOL não pode fugir à luta e nem temer a quem nos roga a própria morte! Isto significa que lamentamos a postura apologética das declarações de Randolfe a Lucas Barreto, quando afirma ao Jornal Periódico Tribuna Amapaense, (semanário de 10 a 16 de Abril) que Lucas e Jaime Nunes, seu vice na chapa ao governo e representante dos empresários amapaense, representam: “a união de forças políticas que propõe um projeto alternativo para o Amapá” (grifo nosso)
Não podemos pensar, enquanto militantes socialistas e lutadores sociais que compõe este partido, em ser uma engrenagem auxiliar da elite deste Estado, da oligarquia Sarney e da “harmonia”. A razão de ser do PSOL é mais que isto!

Não queremos que no Amapá o PSOL seja apenas mais do mesmo, não se diferenciando das oligarquias e elites locais, não lhe fazendo o combate necessário, e ao contrário disto fazer aos capachos de Sarney os mais belos elogios, cogitando com eles um “projeto alternativo”! Continuar neste erro significa jogar na lama, nossa pequena, mas muito bela história de lutas!

O PSOL/AP deve estar em sintonia com o PSOL Nacional

Consideramos correto e necessário manter nosso projeto fundacional, como partido de esquerda, classista, alternativo dos diferentes blocos dominantes e de seus satélites e comprometido com o resgate das lutas históricas e imediatas do povo trabalhador, traídas pelo PT, independente de quais sejam as características da conjuntura, pois um projeto político estratégico não se constrói ao ritmo de mudanças conjunturais.

Por isto, não somos daqueles que “culpabilizam” tal conjuntura ou justificam seus atos para “não se isolar no gueto”, levando o partido a abraçar o trágico caminho do pragmatismo eleitoral, injustificável perante uma militância honesta, de luta e aguerrida como a nossa, que apostou na fundação deste tão novo partido contra a velha política das elites, do poder econômico, da corrupção, do jogo de marketing e das palavras fáceis para driblar a insatisfação do povo e dos trabalhadores. Foi por acreditarmos nesta orientação que dissemos não ao projeto de nos colocarmos lado a lado de Marina Silva, defensora declarada da política econômica de Lula e FHC, que dissemos não ao financiamento da burguesia em nossas campanhas.

No Amapá, nossa situação não é diferente. Por isto, nosso papel nestas eleições, além de dialogar com o povo e os trabalhadores e apresentar nossas propostas para resolver os dramáticos problemas do povo pobre, temos que desmascarar as falsas alternativas do bloco dominante, diluído em várias candidaturas, que não representam discordâncias em projetos, mas que colocarão seus blocos nas ruas apenas para medir forças de composição no governo:

Waldez Góes, candidato ao senado, ao sair do governo, deixou um grande rombo na previdência do Estado, sendo que bateu recorde em esquemas de corrupção, principalmente na saúde e educação.

Pedro Paulo, seu sucessor e cúmplice, não cumpriu os acordos com as diversas categorias do serviço público e advoga atrasar salários, não pagar 13º e férias, enquanto fará um campanha milionária apoiada no malabarismo do marketeiro Duda Mendonça (aquele do Mensalão do PT) para que possa abrandar sua imagem de incompetência, pois sob sua administração direta, a saúde do Amapá se tornou um verdadeiro matadouro humano, como demonstrou a reportagem do fantástico sobre a maternidade Mão Luzia. Mas isto foi apenas a ponta de um iceberg, porque de fato o descaso com a saúde é muito mais isso.

Jorge Amanajás, por sua vez, aparece em público lamentando o caos da saúde e “sendo solidário” com as mães do Amapá quer perderam seus bebês na maternidade Mãe Luzia. Nada mais hipócrita para outro cúmplice e serviçal da “harmonia” que desmantelou os serviços públicos em nosso Estado. Ou por acaso este senhor criticou alguma vez o governo Waldez/Pedro Paulo antes desta sua candidatura? Por acaso ele instalou alguma CPI para apurar os fatos e punir os culpados dos desvios de verbas públicas na saúde e educação? O que nós sabemos muito bem é que foi ele o mentor de um projeto de engorda do orçamento da Assembléia Legislativa, por meio de sucessivos cortes nas áreas sociais. Perguntamos: A troco de que?

E Camilo Capiberibe, candidato do PSB, que criticava a oligarquia Sarney, por acaso não está coligado com o PT nestas eleições, partido que co – dirigiu nosso Estado durante os últimos oito anos e também sustenta esta oligarquia? Por acaso o PT não foi uma das bases da “harmonia” neste Estado? Não é o PT o principal partido responsável pela falência da CEA e da Prefeitura de Santana?

No Amapá, caminharemos com os trabalhadores e o povo, é o PSOL de cara própria!

Não temos dúvidas de que nessas eleições, o companheiro Randolfe é nossa maior expressão eleitoral. E convocamos o companheiro a ter a mesma convicção que teve quando rompeu com o PT do mensalão e se somou ao PSOL . Nossa candidatura própria estará a serviço de impulsionar nossa candidatura ao senado. Para isso defendemos a unidade do partido com um programa claro que nos apresente claramente com uma verdadeira alternativa frente às oligarquias e os setores que a sustentam no Amapá.

É com esta convicção que queremos dizer não a coligação com o PTB e referendar uma chapa forte e ligada aos movimentos sociais, com Dorinaldo Malafaia ao Governo do Estado, Randolfe Rodrigues ao Senado e Clécio Luis para Deputado Federal, porque só o PSOL tem moral para falar olho no olho do povo sem falsas promessas, sem engodo, chamando o povo a se mobilizar e lutar com unhas e dentes contra a banda podre da política nacional e de nosso estado.


Macapá-AP, 23 de junho de 2010.

Vamos a luta pela manutenção da redução da tarifa de ônibus

Carta aberta ao povo trabalhador

Ganhamos a primeira batalha...

TOMAR AS RUAS PELA IMEDIATA REDUÇÃO DA TARIFA: 1,70 JÁ!

Acaba de sair a decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Elder Lisboa Ferreira da Costa. Ele concedeu tutela antecipada ao Ministério Público Estadual (MPE) determinando a redução dos preços das passagens de ônibus para R$ 1,70 em Belém. O descumprimento da decisão implicará em multa diária de R$ 10 mil para a Prefeitura.

Esse processo começou em 5 de fevereiro, quando o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado do Pará SINTSEP-PA, o Diretório Central dos Estudantes da UNAMA e o Sindicato dos trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba pediram ao MPE, que fossem tomadas providências sobre o aumento abusivo da tarifa e as péssimas condições de transporte público na Região Metropolitana.

Nossa solicitação ocorreu porque todos os anos os empresários assinam documentos se comprometendo em renovar a frota e sempre descumprem a lei. Sem falar que o aumento concedido foi abusivo. A inflação do período era 5%, mas Duciomar e Helder concederam 8,82%. Isso desrespeitou o que determina a Lei Orgânica do Município de Belém e não corresponde com o Poder Aquisitivo da população. Ao mesmo tempo não há melhorias para os trabalhadores rodoviários, que sofrem com baixos salários e com constantes assaltos.

Sabemos que a prefeitura e os empresários farão de tudo para inviabilizar redução da passagem. Por isso, convocamos o povo trabalhador a se manifestar para garantir a passagem em R$ 1,70 agora.

Não descansaremos enquanto nossa demanda não for atendida. Somos parte do movimento que, hoje, protestou com 1000 estudantes em frente a prefeitura de Ananindeua contra o fim da meia-entrada e que paralisou os ônibus do 40 horas por segurança nos finais de linha. VAMOS A LUTA para garantir nossas reivindicações.

UNIDOS PRA LUTAR por:

- imediata redução da tarifa para 1,70 em toda a região metropolitana

- aumento da frota, sobretudo nos horários de pico (entre 6 e 8h e 18 e 20h).

- aumento das linhas atendendo bairros periféricos.

- legalização de todos os transportes alternativos (vans e motos).

- Contra o fim da meia-passagem para os estudantes de Ananindeua.

SINTSEP-PA – SINTRAM – DCE UNAMAUNIDOS PRA LUTARVAMOS A LUTA

Luta de classes na América Latina e Europa

Hoy 200 manifestaciones, huelgas de maestros, transportes, administrativos y sectores de privados.

Los sindicatos franceses han convocado para el jueves huelgas en todo el país en protesta contra los planes del Gobierno de elevar la edad de jubilación a los 62 años y reformar las pensiones, en una jornada que según los organizadores sacará a las calles a más de un millón de trabajadores. El día de acción será una prueba clave de fortaleza entre los poderosos sindicatos y el presidente Nicolas Sarkozy, que intenta recortar drásticamente el inflado déficit presupuestario y la deuda pública sobre la base de que los trabajadores franceses paguen la crisis.

Perseguida política mexicana solicita asilo a Venezuela

Atenco, crímenes de lesa humanidad del Estado mexicano.jpg
Por:
Blanche Petrich y Víctor Ballinas (La Jornada)

México, DF. América del Valle, integrante del Frente de Pueblos en Defensa de la Tierra (FPDT) de San Salvador Atenco y prófuga de la policía mexiquense desde hace cuatro años, solicitó esta mañana asilo político en la embajada de Venezuela. La representación diplomática confirmó lo anterior a La Jornada y explicó que “se están haciendo las consultas pertinentes” con el ministerio de Relaciones Exteriores en Caracas antes de tomar una decisión al respecto.

"El pacto de la guanábana está siendo sustituido por el pacto de la pomarrosa"

Simón Rodríguez en rueda de prensa.jpg
Por Laclase.info
Foto: Diario Frontera

Según el coordinador del partido Unidad Socialista de Izquierda en Mérida, y candidato suplente por el circuito 3 de esa entidad en la tarjeta del PPT, Simón Rodríguez Porras, existen grandes acuerdos entre el PSUV y la oposición derechista, en temas fundamentales como la política económica de ajuste y la criminalización de la protesta obrera y popular. "Lo que en su momento significó la guanábana ahora está siendo sustituido por la pomarrosa, el pacto de los rojiblancos", explicó Rodríguez Porras.

Epidemia de dengue en todos los estados del país

dengue.jpg
Por:
Últimas Noticias

Los 24 estados del país están pintados de rojo en el boletín epidemiológico de la semana 22 (del 30 de mayo al 5 de junio), elaborado por el Ministerio de Salud. Ese rojo intenso indica que ninguna entidad se salva del dengue y están en la categoría de epidemia.

Detenciones arbitrarias en Cojedes contra el movimiento campesino

brutalidad policial.JPG
Por ANMCLA

Lunes, 21 de junio.-Como informamos en un artículo anterior, desde esta mañana a las 10 am estuvieron desaparecidos dos adolescentes los cuales fueron detenidos en el Caserío Fermín Agrisones del Municipio el Pao del Estado Cojedes.

Chávez, caricatura.gif
Por:
Laclase.info
Chávez se pone al frente del ataque contra la clase trabajadora

El presidente Chávez dictó un nuevo lineamiento antiobrero a su gobierno, al establecer que ningún ministerio, institución o fundación pública podrá firmar nuevos contratos colectivos, sin la aprobación presidencial, lo que equivale al congelamiento de los salarios de millones de trabajadores.

Gobierno y capital financiero de la mano: Chávez, Jaua y Escotet lanzan comunicado conjunto

Chávez, Escotet y Jaua.jpg
Por Laclase.info
Otra vez, la alianza estratégica con la burguesía

Con cierta regularidad, el presidente Chávez intenta embaucar a los incautos con arengas anticapitalistas y ataques verbales a la burguesía. Sin embargo, estas arengas domingueras se intercalan con expresiones de apoyo a la burguesía, en un confuso y por momentos delirante discurso, que llama a construir el socialismo con empresarios y banqueros.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

PT quer acabar com Meio Ambiente

Povos tradicionais da floresta e populações indígenas do Xingu não aceitão Belo Monte

Belo Monte e a jactância autoritária de Lula

Telma Monteiro
Lula esteve em Altamira para “lançar” Belo Monte. Foi acompanhado de autoridades e políticos em campanha. Políticos adoram grandes obras. Campanhas eleitorais no Brasil costumam receber apoio financeiro de empreiteiras e de concessionárias de serviços públicos. Em especial do setor energético onde se vê o desenvolvimento de grupos de poder nacionais e internacionais unidos aos partidos políticos para benefício mútuo.
Para Lula não passamos de medíocres e meia dúzia de jovens desinformados porque não conhecemos o projeto da hidrelétrica de Belo Monte. Compartilhando experiências, disse que quando jovem foi protestar contra a usina de Itaipu. Na época ele acreditou que Itaipu iria alterar o clima da região, causar terremoto, que o peso da água mudaria o eixo da Terra e que a Argentina seria inundada. É bom esclarecer que tirando a história idiota da mudança do eixo da Terra, os demais impactos acontecem no caso de grandes hidrelétricas. Se ele considera fantasias é por pura falta de conhecimento e não de informações disponíveis.

Ao nos chamar de meia dúzia de jovens bem intencionados e mal informados esqueceu que entre esses [jovens] estão a equipe técnica do Ibama que analisou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) de Belo Monte, os técnicos e procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que se debruçaram por meses sobre o calhamaço de informações do processo, dos especialistas da academia que emitiram seus pareceres, do juiz da Vara de Altamira, Antonio Carlos Campelo, que acompanha o caso desde a primeira ação ajuizada, das organizações da sociedade civil que contam com pessoal habilitado em questões ambientais, dos movimentos sociais da região do Xingu que vivem o dia a dia do rio, dos indígenas que conhecem profundamente o comportamento do ecossistema do qual suas vidas dependem.

Mais uma vez a falta de conhecimento de Lula atrapalha seu discernimento. Quem não conhece o projeto de Belo Monte e não tem paciência para ouvir é ele, apesar de tudo o que já foi publicado e falado a respeito. Em Altamira ele se jactava. Jactou-se de histórias, pseudo-experiências e afirmações que empolgam uma platéia constituída de cabos eleitorais e bajuladores dele e da governadora do Pará. A retórica é o seu velho e gasto artifício utilizado quando precisa fazer cara de paisagem política.

Em se tratando de um presidente que se vangloria de ter chegado aonde chegou sem que fosse preciso ter estudado, não surpreende que tenha desprezado as conclusões de acadêmicos e especialistas. Pensando bem, quando Lula nos chama de desinformados pode estar se referindo à falta de outras informações sobre Belo Monte, que não estão disponíveis.

Nesse caso podemos mesmo estar desinformados. Entre as informações que Lula diz que tem e afirma que não temos, pode estar a estratégia de utilização dos recursos de energia para aumentar sua influência na política regional. Ou a pretensão de ser lembrado no futuro como um estadista que encontrou o ideal da política energética com a exploração da Amazônia. Outra possibilidade seria a de que ele detém as últimas informações sobre áreas específicas de importância relativas ao objetivo de transformar o Brasil na quinta economia global.

O diálogo e o debate não são importantes para Lula e a prova está no seu discurso que ignorou completamente o resto da sociedade. Embora o engajamento de Lula na construção de Belo Monte seja surpreendente, ele tem explicação. Um país rico em recursos naturais como o Brasil tem tudo a oferecer, hoje, ao mundo, para atrair a cobiça das grandes potências.

Por outro lado, o setor privado brasileiro não quer investir em obras com viabilidade econômica duvidosa, idealizadas por estatais hipertróficas, como se viu no imbróglio do leilão de Belo Monte. Não sendo possível obter taxas de retorno compatíveis com os altos custos sociais e ambientais, deixa-se o investimento, o financiamento e os riscos para o Estado que parece ser rico o suficiente.

O engajamento de Lula na campanha de exploração do potencial energético da Amazônia é uma espécie de espectro pairando entre dois extremos: o de nenhum governo e o de uma ditadura. Claramente esse presidente está incentivando falsas parcerias público-privadas, como no caso de Belo Monte, onde quem banca e corre riscos é só o Estado, com o fim de atingir objetivos políticos específicos e hegemônicos. Lula quer voltar em 2015 para continuar sua obra. Nada mais.

Honduras: dia 28 será instalada a "Comissão da Verdade"


Tradução: Marcus Benedito

Os Prêmios Nobel da Paz, o argentino Adolfo Pérez Esquivel e a guatemalteca Rigoberta Menchú, comporão junto a outras personalidades a "Comissão da Verdade", que será instalada no dia 28 de junho, data em que fará um ano o golpe de Estado, informou Bertha Oliva, coordenadora do Comitê de Familiares Detidos e Desaparecidos em Honduras (Confadeh).

A Comissão da Verdade tem por objetivo elaborar um informe sobre "as violações aos direitos humanos e apontar os atores intelectuais e materiais do golpe de Estado", afirmou Oliva.

Ela explicou que a Comissão será instalada oficialmente às 10 horas, na Associação Profissional de Superação do Magistério de Honduras (COLPROSUMAH), em Tegucigalpa, e pediu às pessoas "conscientes" para acompanhar o ato.

O sacerdote belga, Francois Hotart; a juíza da Suprema Corte de Justiça de El Salvador, Mirna Antonieta Perla Jiménez; Nora Cortina, da organização argentina Mães da Praça de Maio; e a ativista dos Direitos Humanos, Elsie Monje, também farão parte da referida Comissão, que ainda contará com a escritora Helen Umaña e o padre Fausto Milla, estes dois últimos por Honduras.

A Plataforma de Direitos Humanos que impulsiona a Comissão é integrada por COFADEH, pelo Centro de Investigação, Prevenção e Tratamento de Vítimas de Tortura, pelo Centro de Direitos da Mulher, pelo Centro de Investigação e Promoção dos Direitos Humanos em Honduras, e pela FIAN, organização internacional de luta contra a fome.

Fonte: Radio Progreso

Publicado por Honduras en lucha!.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Honduras: escalada de crimes praticados por ditadura

Enquanto a Copa rola, inebriando e entorpecendo todas as atenções do mundo; a crise econômica da Europa e as crises afins no mundo não esperam para acontecer. Exemplo disso é a escalada de violência que tem assombrado Honduras desde um golpe militar no ano passado, apoiado diretamente pelo imperialismo ianque.

Centenas e centenas de pessoas que reclamam por democracia e tem coletado milhares de assinaturas em todo o país pela convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte livre e soberana, tem sido assassinados e presos pelo governo golpista daquele país.

Chamamos a atenção das entidades dos movimentos sociais e de defesa dos direitos humanos para esses crimes. A grande mídia burguesa e mentirosa não mostra, mas em defesa da vida, Além da Frase não deixa passar em branco. As cenas são fortes, por isso peço desculpas, mas como tal qual no sítio original, as mantive, pois são essenciais para chamar a atenção para esses terríveis crimes. Barack Obama e Lula mantém um abominável silêncio solidário aos que praticam as atrocidades relatadas.

Toda apoio ao povo hondurenho! Todo apoio aos que lutam em defesa da vida e da democracia! (MB)
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Militares y policías asesinan a campesino hondureño y capturan a seis

El campesino Oscar Geovanny Ramírez (16) fue asesinado y cinco más detenidos en un operativo violento que realizó la policía y el ejército, en la Cooperativa La Aurora, del Movimiento Campesino Unificado del Aguán, MUCA, este domingo 20 de junio, entre las 9:30 a 10:00 de la mañana.

El campesino Oscar Geovanny Ramírez (16) fue asesinado y cinco más detenidos en un operativo violento que realizó la policía y el ejército, en la Cooperativa La Aurora, del Movimiento Campesino Unificado del Aguán, MUCA, este domingo 20 de junio, entre las 9:30 a 10:00 de la mañana.

La Cooperativa La Aurora, es una de las 24 del MUCA con las que el régimen de Porfirio Lobo, firmó un compromiso el 17 de abril de este año para solventar el problema de la tierra, la cual es estatal pero que es reclamada ilegalmente por los terratenientes Miguel Facussé, René Morales y Reinaldo Canales. Sin embargo, a pesar de ese acuerdo, la militarización en el Bajo Aguán no ha cesado, las denuncias de la utilización de policías y militares que están dentro de algunas fincas, están documentadas con fotografías.

Según información proporcionada por Esly Banegas, Coordinadora de la Coordinadora de Organizaciones Populares del Aguán, COPA y del Frente Nacional de Resistencia regional del Aguán, los afectados le informaron que los militares y policías llegaron en dos patrullas, una de ellas era la número 51 de la Policía Nacional Preventiva y desde que se bajaron de las mismas dispararon a mansalva contra los campesinos.

Hasta hace una hora, el cuerpo del joven Oscar Geovanny Ramírez, permanecía en la tierra donde se ubica la Cooperativa La Aurora, que está localizada a unos ocho kilómetros de Tocoa, Colón. Aún las autoridades no han llegado a hacer el reconocimiento de Ley.

Mientras tanto en la jefatura policial de Tocoa, Colón está detenidos Jairo Rubén Murillo Gutiérrez (21), Miguel Ángel Ramírez Reyes (28), José María García, Jaime Noel Ramos Ramírez (16), quienes fueron capturados y acusados de portación ilegal de armas y asociación ilícita, sin presentar pruebas sobre el delito que se les imputa a los labriegos .

Los agentes de policía y militares disparaban a matar, aparte de Ramírez pudieron haber matado a Jairo Rubén Murillo, que estaba junto a su esposa que está embarazada, pero que escapó de las balas al lanzarse a tierra.

Desde diciembre de 2009, las cooperativas afiliadas al MUCA decidieron recuperar su tierra, pero a la par la represión de los terratenientes en apoyo de los cuerpos armados del Estado hondureño, ha dejado unos ocho campesinos muertes, decenas de perseguidos y amenazados a muerte. Con la firma del compromiso del régimen se creía que la represión se iba a detener y la militarización cesaría, pero las cosas no han sido fáciles para más de tres mil familias que confiaron en el acuerdo.

A mediados de esta semana, el MUCA informó en conferencia de prensa, la voracidad del empresario y terrateniente Miguel Facussé que pretende cobrar por cada hectárea de tierra el triple del valor, o sea 250 mil lempiras, pero en realidad el costo es de 90 mil.

Los campesinos también creyeron que las incursiones armadas también ya serían tema del pasado, no obstante con este nuevo hecho violento, hay varias preguntan que el régimen de Porfirio Lobo debería responder.

A la par de todo esto, en los medios corporativos al servicio de los terratenientes se ha llevado a cabo una campaña para hacer parecer que de concretarse el acuerdo afectaría a otras familias, para lo cual se anunció que Miguel Facussé cesantearía a 500 trabajadores que están en los predios reclamados por MUCA.

La organización FIAN Internacional-Sección Honduras se pronunció al respecto y condenó los hechos, "Enfrentamos la historia de nunca acabar. Sigue el asesinato, la persecución y diferentes agresiones físicas y sicológicas. Cuando las 24 organizaciones campesinas afiliadas a MUCA suscribieron el convenio con el régimen de Porfirio Lobo Sosa entendieron que terminarían las agresiones de la policía y de particulares armados, pero los hechos actuales desdicen tal creencia.

Recordamos que esas 24 organizaciones de MUCA, cumpliendo con el acuerdo, se retiraron de igual número de fincas y se concentraron en cinco (La Lempira, La Confianza, La Aurora, La Concepción y Camarones) mientras se les entregan las restantes hasta completar las 11 mil hectáreas convenidas. Con lo que no queda duda que el incumplimiento viene del régimen de Lobo Sosa, señaló el comunicado difundido este mismo domingo.

En tanto, los operadores de justicia del Estado, no se han pronunciado hasta la fecha sobre el asesinato de campesinos que pertenecen al MUCA, ya que todos sus esfuerzos están encaminados en perseguir a los opositores al golpe de Estado militar que se ejecutó hace un año.

Cortesía de: defensoresenlinea.com

Fuente: ellibertador.hn


Publicado por Honduras en lucha! en 12:45

Sobre a crise petista no Maranhão


Somos solidários aos petistas que não se curvam para Sarney e sua máfia!

A imposição da aliança com Roseana Sarney produziu uma forte resistência no PT do Maranhão. 50% do Partido é contra o sarneysmo da direção nacional. Isso explica a greve de fome do deputado Domingos Dutra, Teresinha Fernandes e de Manoel da Conceição. Este último é um dos lendários fundadores do PT.

Há uma grande bronca na base que se verificam em vigílias, notas públicas e pronunciamentos na assembléia legislativa.

A maioria dos petistas deseja votar contra Roseana (PMDB, Ex-DEM), utilizando a chapa de Flavio Dino (PC do B). Essa política foi deliberada no encontro estadual do Partido. A ala anti-sarney conseguiu maioria no encontro pois houve um racha no campo majoritário. Essa votação enfrentou a máquina da direção petista e o peso do aparato sarneysta, que tentou comprar o voto de delegados com cargos e ofertas de até R$ 40 mil.

No entanto, o diretório nacional do PT anulou o encontro. Não houve contestação da validade do evento. A decisão foi política, numa clara intervenção em favor da reeleição do clã Sarney, que reina no estado desde os anos 60 do século passado.

É importante ressaltar que o apoio desconsidera que o PT integrou uma frente que questionou a posse de Roseana Sarney após a justiça determinar a cassação de Jackson Lago do PDT. O governo atual é ilegítimo, pois deveriam ter ocorrido novas eleições no estado.

A direção destruiu a democracia interna

O desrespeito ao encontro de base do Maranhão, infelizmente não é um fato isolado. Em MG, por exemplo, o PT realizou uma previa com milhares de votantes, tendo como vencedor Fernando Pimentel, ex-prefeito de BH. No entanto, a direção do partido impôs a aliança com o PMDB. Isso motivou o descontentamento de muitos petistas e a desfiliação de Sandra Starling, uma das fundadoras do Partido.

Em Pernambuco, a participação no governo de Eduardo Campos, fez a direção dar um golpe no encontro estadual. A base aprovou moção condenando medida do governador do PSB, que reduz o salário dos trabalhadores na educação. No entanto, após algumas horas, no momento previsto para um ato político, o Encontro foi burocraticamente reinstalado e a decisão foi revogada por meio de uma ordem.

Agora no PT já não importa a decisão da base ou os direitos dos trabalhadores. O que realmente importa são os cálculos eleitorais.

Esse processo começou com o fim dos núcleos de base, passou pelo fim da escolha da direção nos encontros e culminou no desrespeito ao programa do congresso de Olinda substituído pela carta ao povo brasileiro, elaborada por fora das instâncias do PT. Um dos pontos altos desse giro autoritário, impondo as decisões de cima pra baixo, foram as expulsões de Heloisa Helena, Babá, Luciana Genro e João Fontes, em 2003. Nesse último caso, gerou a fundação do PSOL, aglutinando setores Petistas e da Esquerda que se negavam a abandonar a plataforma fundacional do PT. Nosso partido se orgulha de contar em suas fileiras com inúmeros dos ex-dirigentes do PT do RJ que enfrentaram a intervenção nacional de 1998, quando se cassou a candidatura própria para impor o acordo com Garotinho.

Em todo esse processo, infelizmente a direção do PT atua com a concordância de Lula e Dilma. Agora mesmo, Genoino, Ricardo Berzoini e Cândido Vaccarezza, lideram a ala pró-Sarney, em Brasília, contra Domingos Dutra e de Manoel da Conceição com apoio do presidente e sua candidata.

O PT é refém de Sarney

Em nível nacional o PT se tornou refém de Sarney e do PMDB. Lula, pessoalmente comandou a operação abafa, quando Sarney esteve prestes a cair da presidência do Senado, dando sobrevida ao sarneysmo. O apoio do PT no episódio dos atos secretos que incriminavam Sarney custou caro, pois a bancada do PT teve que acatar a linha ditada por Lula e perdeu Marina Silva e Fernando Arns.

A aliança com os Sarney é tão profunda, que no congresso nacional Roseana foi líder do governo do PT até 2009, antes de assumir o posto de governadora do MA.

O PT esta tão entregue ao PMDB que o partido de Sarney nem sequer tem que retribuir os apoios nos estados onde o PT está melhores condições. Em outros, como em SP, terra de Michel Temer, o vice de Dilma, o PMDB é diretamente pró-tucano.

O PT do Maranhão, ao coligar-se com o PMDB, vai revitalizar uma das piores oligarquias do país. Porém, o PT já fez isso anos atrás, em SP, na aliança com Maluf. Outro exemplo é o PA, onde a aliança com Jader Barbalho foi tão boa para o PMDB que eles discutem a possibilidade de lançar candidatura própria contra Ana Júlia.

O fim da democracia se explica pelo projeto político

No governo Lula aplica-se uma política privatista. O ministério da Agricultura é comandado pelo PMDB em favor do agronegócio. Na comunicação pretende-se privatizar os Correios, ao transformá-lo em Sociedade Anônima , sendo Helio Costa, do PMDB-MG, é um dos mais entusiastas defensores da Medida. Assim como o Ministro Jobim quer privatizar a Infraero. O Banco Central foi entregue para Henrique Meireles, ex-PSDB e hoje no PMDB. O giro do PT para a defesa desse projeto, que já foi aplicado pelo PSDB/PMDB, impõe o autoritarismo da direção. Toda metodologia de condução partidária está sempre vinculada a uma política e a um programa.

Não se trata de problema causado pela coalização com o PMDB como dizem setores do PT. Ministérios comandados por Petistas aplicam medidas semelhantes às de FHC. Paulo Bernardo, no MPOG, com o PL 549, pretende impor congelamento salarial por 10 anos aos servidores. A coalização com o PMDB somente é possível porque o PT mudou completamente seu programa, em muitos casos chocando-se com sua antiga base social. O deputado Domingos Dutra, em discurso emocionado, fala das dificuldades de votar 100% com o governo, pois diz que todo dia recebe “mensagem dos aposentados me esculhambando, porque votei no fator previdenciário”. O fator previdenciário criado por FHC/PSDB, com o qual hoje o PT e Lula hoje concordam. Hoje, seguir no PT significa votar, continuamente, em projetos tucanos.

O outro fator é a conversão do PT ao jogo do Poder e sua integração as instituições do Regime. Um dos únicos argumentos da ala majoritária para impor a coligação com Roseana, são os 2 milhões de votos que Dilma poderia conseguir colando-se na família Sarney no Maranhão. Nada diferente do velho toma-lá-dá-cá da política tradicional. Anteriormente vimos que o PT se enrolou no primeiro mandato com o esquema de compra de votos para garantir a aprovação de seus projetos no Congresso nacional. Esse processo, denunciado em 2005, gerou uma segunda onda de rupturas com o PT que entrou no PSOL.

As movimentações da direção são para enterrar o PT, consolidado Lula como uma figura acima dos partidos, esperando a eleição de 2014. Uma coisa eles já conseguiram: enterrar as bandeiras históricas e a metodologia do PT dos anos 1980. A direção do PT segue os mesmo passos do PMDB, que nasceu com uma cara combativa e terminou sendo o sustentáculo regional de todos os partidos que ocupam o palácio do planalto. A diferença é que o PT quer manter o poder central aliando-se com quem quer que seja nos estados.

Unidos contra o governo dos Sarney!

Em primeiro lugar apoiamos todas as lutas travadas pelos companheiros do PT que não se curvam a esse processo. Discordamos de setores do PT que são contra a greve de fome ou do que dizem que a decisão do diretório nacional é “juridicamente legitima”. Na prática uma posição como essa leva a uma rendição. Sabemos que a situação é difícil, pois a direção do partido empurra para fora todos os que pensam diferente. No momento a ala anti-Sarney sofre um processo camuflado de expulsão e seus direitos democráticos são retirados. Em todo o país os petistas que não se curvam estão sendo pisoteados pela direção. Sem dúvida, com a mobilização da base maranhenses juntamente com a greve de fome das lideranças arrancou o direito de fazer campanha para Flavio Dino, apesar da coligação com Roseana. No entanto a polarização interna ainda seguirá, pois o PT se divide em dois grupos divergentes no estado.

Do ponto de vista das eleições em nosso estado, o PC do B, colhe os resultados da eleição passada, onde encabeçou a chapa que foi ao segundo turno na capital. Flavio Dino capitaliza hoje o descontentamento contra os Sarney. De nossa parte chamamos atenção para o fato de que o PC do B já esteve no governo de Roseana Sarney sem nenhum constrangimento político ou ideológico. Além disso, o PC do B foi um dos partidos que mais defendeu Sarney durante a crise do senado. Por isso, no MA, o PSOL esta fazendo esforços para que se concretize uma frente de esquerda com PSTU e PCB.

O PSOL nasceu com a convicção de que era necessário e possível construir uma esquerda socialista e democrática, como uma trincheira a todos os que querem lutar. Sabemos que o PSOL estará aberto a um dialogo assim que os companheiros, que hora se encontram em uma dura batalha, julgarem que é o momento apropriado. Sabemos que o PSOL estará de portas abertas, caso os companheiros que já saíram do PT decidam construir outra alternativa a esquerda do governo Lula.

Em nível nacional sabemos que os companheiros ainda seguem com Dilma e que estaremos separados no processo eleitoral, pois nós do PSOL vamos com Plínio de Arruda Sampaio, histórico defensor da Reforma Agrária. De todas as formas, desde agora, propomos uma agenda comum de debates sobre o futuro da esquerda no Maranhão e nos demais estados.

Por outro lado, há uma grande probabilidade de que Roseana, com a máquina nas mãos, garanta sua reeleição. Esperamos que nesse cenário, possamos estar juntos combatendo de forma classista, nas ruas, juntos mais um possível mandato sarneysta.


CST-Maranhão.

Corrente Socialista dos Trabalhadores – Tendência interna do PSOL/MA

Contato: Denise Albuquerque – Executiva Estadual do PSOL MA

Fone: 98 - 88042811

Foto de Manoel da Conceição - petista histórico que fez greve de fome contra aliança do PT com Sarney.

COPA DO MUNDO: Como é a Africa do Sul em 2010?

Miguel Lamas - Tradução: Silvia Santos

Começada a Copa do Mundo, a TV nos mostra, além dos jogos, algumas cenas do país. Mas dificilmente nos mostrem as violentas contradições atuais desse país. Ali, sua população negra protagonizou uma rebelião heróica derrotando o regime racista do Apartheid. Mas hoje os brancos continuam sendo os donos das minas, fábricas, das melhores terras, dos bancos... Enquanto que os negros vivem majoritariamente na miséria.

População: 49.052.489 habitantes
79% de raça negra
20 milhões vivem com menos de dois dólares diários
12% têm AIDS
Pobreza: 50%
Desemprego: 30%
Expectativa de Vida: 48,9 anos

O governo sudafricano investiu em torno de 2 bilhões de dólares na construção e remodelação de estádios para um evento que durará um mês, e mais 1 bilhão em outras obras. Os estádios estão rodeados de casas precárias nas quais vivem milhões de pessoas todas negras. É claro que o governo afirma que os investimentos trarão enormes benefícios para Sudáfrica. Mas a população pobre e trabalhadora suspeita –e com razão- que, como sempre aconteceu, los benefícios somente cheguem a poucos, enquanto que as contas serão pagas por todos.

Em um país com 30% de desemprego, a construção de estádios, hotéis e outras obras, geraram demanda de trabalhadores. Mas, sob as duras condições de super exploração que impõem os empresários (a maioria brancos) os 70 mil trabalhadores da construção civil tiveram que fazer uma duríssima greve, com piquetes, para impor um aumento salarial de 13% sobre o salário miserável de 310 dólares que recebiam.

Frente a uma onda de greves por aumento salarial, em 09 de Maio o Presidente Jacob Zuma, chamou a “não fazer greves” enquanto dure a Copa. “Se recebes visita em casa não comeces a brigar”, afirmou Zuma. Evidentemente, os trabalhadores perceberam que a Copa é uma oportunidade para lutar pelas suas reivindicações.

O país mais desigual do mundo

Em 03 de Abril o dirigente ultra direitista racista Eugene Terreblanche morreu assassinado no seu sitio por dois empregados aos quais ele não pagava o salário. O fato reviveu o fantasma do ódio racial.

Hoje a maioria negra -80% da população- tem igualdade jurídica com os brancos. Mas a sociedade está profundamente dividida, sendo um dos países mais desigual do mundo. Em Johanesburgo, ademais de Soweto, está Alexandra, uma favela com mais de dois milhões de habitantes. Mas percorrer as ruas de Sandton –braço financeiro do cone sul africano- é como se trasladar a Europa. A segregação agora é social. Isto se reflete brutalmente na expectativa de vida que era de 61 anos em 1990, e de 48,9 em 2008 – uma queda que supera a dos países da ex URSS após a restauração do capitalismo. Este numero aterrador só pode ter uma explicação: a extrema pobreza junto com deploráveis condições sanitárias. O maior problema da saúde é a AIDS, que em 2007 afetou 18% da população entre 15 e 49 anos. Esta extrema pobreza está reservada à maioria negra. E os pobres entre os pobres, e os mais segregados, são os 10 milhões de imigrantes negros de outros países africanos que vieram em procura de trabalho.

A maioria branca (10% da população) continua sendo proprietária de quase todos os meios de produção: as minas, fábricas, bancos, terras, transporte, riquezas roubadas dos negros durante 300 anos de colonialismo. Associado com ela, uma pequena classe rica, negra, geralmente vinculada à corrupção dos lideres do partido governante, o CNA (Congresso Nacional Africano), que se mudou aos bairros fechados dos brancos com guardas armados e cercas eletrificadas.
O governo do CNA, desde o primeiro presidido por Mandela em 1994, não só não mexeu com as propriedades que os brancos tinham acumulado durante séculos de exploração aos negros, mas aplicou uma política neoliberal, favorecendo ainda mais aos brancos ricos. O capitalismo traz desigualdade e miséria, como no mundo inteiro. Mas em Sudáfrica isto se agrava pela sua história de opressão racial.

O presidente Zuma, de origem camponês da etnia zulu, ganhou as previas do CNA. E ganhou o governo prometendo governar em favor da maioria popular negra. Seu triunfo foi expressão do descontentamento popular com a desigualdade social. Mas, pertencente a uma elite dos ricos negros, suas promessas foram esquecidas no dia seguinte, e sua política continua a dos seus predecessores. Sem dúvida, somente uma nova revolução que acabe com o capitalismo, expropriando as minas, bancos, terras, grandes empresas e com um governo dos trabalhadores e dos camponeses poderá terminar definitivamente com a opressão da maioria negra.
Hoje Sudáfrica é um país capitalista semicolonial submetido ao imperialismo europeu e ianque, com seus empresários brancos que se sentem mais europeus que sudafricanos. A TV mostra preferentemente os setores modernos e as luxuosas construções feitas para a Copa, enquanto que a maioria popular e trabalhadora, negra, continua vivendo na extrema miséria.

Mandela e a derrota do Apartheid

Nelson Mandela é o herói nacional. Tem hoje 94 anos e esta retirado da vida política. Foi o líder que encabeçou a luta contra o sinistro regime da Apartheid imposto pela minoria branca. Foi preso durante 27 anos, desde os 44 aos 72. De acordo às leis da Apartheid, os negros, 80% da população, não tinham direito a votar e estavam segregados em quase todas as atividades. Não podiam entrar nos bairros brancos, nem a hotéis, escola ou transportes para brancos. Ademais, em 300 anos de colonialismo haviam sido despojados de quase tudo. A melhor terra e a propriedade das minas e fábricas estavam –e continuam estando- em mãos dos brancos.

A rebelião dos negros, encabeçada pelo Conselho Nacional Africano e a Central operária COSAT foi reprimida de forma sangrenta, milhares de ativistas foram encarcerados, torturados e assassinados. Mas a rebelião nãos e deteve e conseguiu apoio mundial, especialmente dos negros norte americanos, que conseguiram um boicote mundial contra o regime racista.

Finalmente, derrubaram o regime o Apartheid, isolado internacionalmente e frente a uma rebelião negra avassaladora. Em 1990 Mandela foi libertado, com base a um acordo com Frederick Le Klerk, o governante branco. Por esse acordo foi suprimido o Apartheid e foram convocadas eleições com base a “um homem, um voto”, a palavra de ordem democrática negra. Mas Mandela comprometeu-se a respeitar a propriedade dos brancos e a deixar impune seu genocídio contra os negros. Assim foi como em 1994 o CNA venceu as eleições levando Nelson Mandela à presidência, e que terminou incluindo no seu governo ao antigo líder racista Frederick Le Klerk.

A destruição do Apartheid foi um grande triunfo da rebelião negra, uma revolução democrática. Mas essa revolução foi congelada pelo pacto de Mandela com os brancos, que impediu que a derrota do regime se aprofundasse até a satisfação das necessidades postergadas do povo negro, culminando em uma revolução socialista que acabara com a propriedade dos brancos.

Praticamente não houve mudanças respeito do poder econômico monopolizado pelos brancos .Hoje Sudáfrica é um país com igualdade jurídica mas com a maior desigualdade social do mundo.

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Futebol, “coisa de negros”

Como herança do Apartheid, os brancos não vão aos estádios sudafricanos e praticamente não jogam futebol, ainda que acompanham os campeonatos europeus pela TV. Em 1962 e frente à massiva campanha mundial, a FIFA suspendeu a equipe composta exclusivamente por brancos da Copa Mundial e em 1976 excluiu à SAFO, Federação de Futebol branca. Os clubes de futebol branco sumiram e o futebol se converteu em um esporte dos negros. Hoje os brancos, que abandonaram o futebol, acompanham rugby e cricket.
Galeria de Fotos:

Extraído de CST/PSOL

Ja era, Galvão

Charge que circula pela Internet